segunda-feira, outubro 16, 2006

as coisas que calo quando chove jamais as direi jamais direi a água e que hoje choveu e que mesmo quando não chove corre água pelas janelas jamais direi essa água e que essa mesma água a há nos dias de sol há delírios em todos os instantes em que não estou a delirar jamais direi o que sei a não ser que matem nem contarei as viagens os prados - Para fechar os horizontes mais rasgados - Para acabar com a bondade das coisas, das esferas. para haver o rio e o fim das palavras. porque não se dizem - não se escrevem nem inscrevem.

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