Silêncios de manteiga circundam as montanhas da cidade. Cercam-se as zonas proibidas na periferia e enfeita-se o centro, perdão, enfeitiça-se. O outro centro, há um outro centro (desconhecido), fica para trás - nasce com o sol, quando o há, e mistura-se com os lagos mais gelados da terra. Alguém (como nós) escreve-nos dor nas costas curvadas e nem damos por isso, abraçados que estamos em fantasias e delírios. Matámo-nos, depois, a sorrir e vivemos tudo dentro de almas alheias que povoamos como se fossem nossas. Castelos de areia com palavras que nunca viram o mar. Não são reais. São como tudo o resto. À excepção dos intervalos de que não se fala, porque custa e porque eles falam por si. Respiram.
terça-feira, setembro 05, 2006
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