"Poderia a realização alguma vez ser sentida tão profundamente como a perda? Com um olhar romântico, ela chegou à conclusão de que o amor devia, decerto, residir no hiato entre o desejo e a realização, na carência e não na satisfação. O amor era a dor, a expectativa, o afastamento, tudo o que o rodeava, menos a própria emoção."
Kiran Desai, A Herança do Vazio
1 comentário:
Percebo a perspectiva e talvez a dependência de toda a adrenalina do tal intervalo entre desejo e realização. Mas, contudo, ao amor vejo-o como maturidade, calor, serenidade com tudo o que nos rodeia. Sendo difícil de atingir e muitas vezes efémero, sabendo do altos e baixos da nossa vida, há que aproveitar bem quando for sentido!
Beijos muitos!
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